Além mar, queria eu estar...
Festas me entediam
Prefiro aquiescência de alguma ilha.
O silencio das estrelas.


Portas fechadas me aprisionam
Janelas fechadas me cegam
O ar que me falta...
Abro todas as portas.
Deixo a brisa adentrar
Abro todas as janelas
Deixo o sol refletir em meus olhos.


Assim devemos!
Fazer com nosso coração.
Abrir-lo para o sentimento do outro
Enxergá-lo além da matéria.
Uma parte substancial de nós
Continua vazia.


Na Teoria de Darwin
O mais forte sobrevive
O mais fraco se extingue
Mas ele não disse da frágil
Existência dos poetas.


Que sentem em dobro
Que sofrem em dobro
Que amam em dobro
E são felizes por um instante somente.
Mas o poeta é humano e falho.


E como um pássaro sem asas
Ele morre em seu interior.
O poeta precisa voar em pensamento.
E o ser humano precisa ter fé
Não essa que nos prende as religiões.
Mas aquela  que nos faz livres.


A falta de humildade, cega.
A incoerência do discurso, engana.
O protelar a mudança, nos extingue.
No que a poesia se descobre?


Na noite quente?
No céu encoberto?
Na chuva que deveria cair?
No amor que queima na fogueira
Extinguindo-se com as cinzas?

Quem dera as velhas rimas
Do mundo cheio de perspectivas
Impressionistas e românticas.

De literaturas com heróis e heroínas.


Da evolução das espécies!
Onde parece que o homem descontinuou
Precisamos retomar o caminho
Precisamos abraçar os ideais
Respeitar a nós mesmos.
E além de tudo respeitar o próximo.


Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz.

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