As veses eu navego sem rumo
Queria ter aonde aportar
Um canto tranqüilo
Para descansar meu corpo
Eu me debato..
Nessa cruel sociedade
Eu me retraio
A quem confiar meu pensamento?
A quem entregar meus sentimentos?
Demoramos tanto
A enxergar os que estão ao nosso lado.
Sim, sou eu mesmo.
Nesse espelho trincado
Nessa água turva
Tudo que fui, e tudo que sou.
Carrego nessas linhas...
Meus bens são minhas memórias.
Meu tesouro são as letras
Que formam minha poesia.
Ficções e romances
Transportam-me para além da realidade
Leio poemas, leio-me sem me entender.
O que está em mim é maior do que eu!
Confio que um dia tudo em mim se findara
Mas não terá sido em vão cada passo
Todo caminho...
E se somente o vazio me esperar
Quem sabe o preencherei com meus poemas
Quem sabe alguém realmente lerá...
Não com os olhos da razão
Mas com o coração!
Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz...
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Sem as horas
O que são os momentos?
Sem os minutos
O que são os séculos?
Sem a mentira
O que é a verdade?
Reluto
A aceitar a singularidade da vida.
Tudo no seu devido lugar.
Sem a falsidade
Como entender a sinceridade
É tão cruel o poder da maldade.
Como é mágico
A força da amizade
Aquela que o tempo não destrói.
Um castelo de areia
Nossas vidas em ruína
Mas o avesso da tristeza
A felicidade
Que reside nas pequenas descobertas.
Pois o que seria do ódio
Sem a beleza do amor
Que por mais que não acreditemos
Sempre vencerá nossas resistências.
Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz
Tantas vezes de maneira insular, me isolei de todos. A incompreensão tanto do modo de ser das pessoas, como da falta de entendimento do meu próprio modo, me fez viver numa ilha.
ResponderExcluirMinha ilha se tornou Innisvitrin, com toda a sua magia para uma pessoa só.
Até quando surgiu um bardo, nascido do Grande Carvalho, que fez as brumas dissiparem e trouxe esperança ao meu mundo.
Da aliança nascida, jura trocada com sangue, fundiram-se duas vidas, duas almas em uma. Eternizamos.
Caro anônimo, eternizar a esperança, precisamos.
ResponderExcluirAbrir a neblina que muitas vezes está em nossos próprios olhos...
Grata
Liê