Ninguém é nada.
Quantos nomes
Para identificar
O ser oculto
Que habita em nossa mente.
Ninguém acredita.
Que nós não sofremos
Por nossa mente inquieta.
Mistérios do espírito.
Aprendi desde cedo
A não lutar contra eu mesma
Mas que ironia
Sou um soldado a guerrear
Com meu dolorido coração.
Ausente de dialética
Cavo buracos em meu peito
Escondo sentimentos
Em papeizinhos imaginários
Quem sabe um dia alguém lerá.
Ninguém é tudo.
Lógico que essa definição está correta.
E as pessoas estão erradas
O mundo padece
De mentes sem razão.
Sim...
Mentes poeticamente, lúdicas.
Esquecidas da matéria densa
Livres para não ajuizar
Livres para não raciocinar.
Criar vínculos inexatos
Com a vida materialista
Ensina-la a amar a poesia sem voz.
Para assim sobreviver ao próprio caos.
Criado em seu interior...
Tempestades e trovões
Que enlouquecem nossa mente cansada.
Vamos trocar por fim:
Quero o coração na mente
Quero a mente no coração
Pronto à loucura não precisa ser curada
Apenas amada, entendida.
Vivenciada somente como uma forma
De ver, ser e estar no mundo!
Que assim seja.
Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz.
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