Eu vou viver
Ou vou morrer
Sem entender
A lógica de alguns discursos!


Cintila em minha mente
Uma crença que não é um dogma
É uma sensação de eternidade
Que não vem das escrituras.


Pois ela não pressupõe perfeição
Ou pecado, é uma lei natural.
Esse elemento de luz
Que não vem do sol,
Nem das estrelas
Vem do meu interior
Que busco desbravar a cada dia.

Há uma escuridão de olhos.
Sim há um jogo milenar de interesses
Mas há uma estranha pessoa
Que habita em mim...
E que não sou eu...


E se desprende de mim
Em noite de chuva branda
Que não assusta...
Que me acalenta.


E vaga por galáxias distantes
Por terras férteis de flores
Que reencontra rostos conhecidos
Que descansa do corpo...


Inerte e findo...
Que se ali ficasse e apodrecesse
Pouco  importaria para o ser que partiu...
Dormir é morrer...
Sonhar é viver.


Acordar é renascer
De algum lugar
Que um dia com certeza
Retornaremos.


Por isso o temor se vai
Na manhã que chega
No despertar da consciência.
Da rotina vencida pela crença!




Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz

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