Não faz tanto tempo assim
Que eu sabia dos casos passados
Que eu não precisava de respostas


Pois,
todas estavam dentro de mim
Quem cavasse bem descobriria
O que trago em meu interior.
Finjo que nada me aborrece.


Finjo que a concordância
De minhas idéias são exatas
Com meus sentimentos.
Dois e dois são cinco...


Miséria de sonhos
Que não saem de mim...
Preciso acordar e vestir a vida
Calçar o destino


Driblar a solidão, ser gentil.
E sorrir,
Essa eterna vontade de chorar.
Mas quem acreditará?


Que no poeta
Tudo é irremediavelmente frágil
Apesar da aparência forte.
E essa musica que se repete


Eu queria quebrar o disco
Riscar a parte da memória
Que me condena a lembrar
De coisas que fazem sofrer

Mas esquecê-las
É não aprender
Não ser, não ver, não ter.

É passar como brisa
Na cortina do pensar
Nenhuma importância terá!


Quem ler saberá.
Que ali, naquelas linhas.
Existiu um poeta pleno
De letras e palavras
De sentimentos e vontades!



Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz...

Comentários

  1. Como você É Liê,
    Vc é poeta!
    Parabéns por escrever cada dia melhor.

    ResponderExcluir
  2. Ser poeta é um oficio, as vezes duro demais para o meu coração.
    Sabe que sou Liê, as vezes Liê não compreende muito a Liê.
    abraço

    ResponderExcluir

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