Farol!



O que faço com os sentimentos
Que ainda não sentimos?
O que faço com o jardim
Que ainda não plantamos juntos?


Você tentou fugir
Mas a vida te pegou de jeito
Disseram um dia
Que não veríamos o por do sol
Ao entardecer...


Que nada tinha significado.
Somente um mundo concreto,
De emoções concretas.
Seu refugio ao ninho da solidão.


Mesmo hoje insistem
Que você tem um mundo paralelo
Que sua escuridão mental
Impede-te de sentir...


Dualidade da ciência
Pois o seu mundo é esse
Em que vivemos
Sua captação mental


É que lhe impede de compreender
As subjetividades dessa sociedade.
Mas o amor é heterogêneo
Alcança-te no mais profundo


Nesse iceberg pronto para degelar
Para derreter de amor...
Mas a nossa incoerência agrava-se
Aos olhos da humanidade.


Existe a dor e o alivio
A união e um distanciamento
Numa guerra de conceitos errôneos.
E assim cavamos nossa trincheira


E de lá observamos as estrelas
De lá nós descobrimos nossa força
Nos armamos de paciência.
Flores em meio a tanta covardia.


E o que você transmite hoje?
Um olhar caridoso.
Um jeito tranqüilo
Um carinho suave e cauteloso


Hoje temos forças
Para carregar nossos fardos
Para aliviarmos nossas dores
Ouvindo nossas musicas.


Hoje inventamos nossas lógicas
Num cotidiano de escuridão e luzes
O que Importa!
Hoje tentamos ser melhores que ontem!


Autora
Liê Ribeiro
Mãe Gabriel/TEA.
Paz e luz

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