O Natal do Mestre!





Estou farta
Dos prados cinzentos
Esse pensar melancólico
Esses dias festivos
E uma saudade dos tempos
Vividos...


Da infância perdida
Dessa inocência adormecida

Pelos anos que irremediavelmente passam.
Um momento de paz
É o que meu pensar deseja


Quantos solitários vivem
A buscar esse tal Natal
Que para eles nunca chega.
Quantas mesas vazias de alimentos.
Há eles me solidarizo
Há eles me uno


Um copo de água, um pedaço de pão
E a Gloria do menino Jesus.
Na cruz ele só pediu água
E lhe deram vinagre...


Na ceia ele repartiu o pão
Na traição ele deu sua face ao perdão.
Então alegremo-nos
Por um dia, por uma noite...


Alias a realidade está na porta
A espreita-nos deliberadamente
O sol, a chuva, a palavra esperança.
Não mestre eu não sou como tu...


Pois meu coração ainda não aprendeu nada
Pois o meu coração ainda é menino ou menina.
Mas na noite quieta, Mestre
Uma oração, uma prece
E um mundo subjetivado em consumo.


Nada o que fazer...
Mestre, meu mestre
Quem sabe um dia
Somente celebraremos a eternidade
Do amor que ensinaste... Quem sabe!




Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz...
Feliz Natal...

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