Acalento-me de lembranças
Uma vontade repentina de chorar
Quantas ondas tenebrosas
Teremos que vencer?

Às vezes o corpo e a mente
Cansam-se ao mesmo tempo.
Quieta noite que sempre me amedronta
Você anda ao meu redor.
Eu ando em círculos sem sair do lugar.


Não é sua culpa
Não é minha ideologia morta
Que te fará diferente.
Não criei sua imagem,
Nem sua dessemelhança.

Componho por intuição
Por querer sobreviver
Às vezes a mim mesma.


Como um vulcão adormecido
Meu coração acomodado
Aqui em meu peito.
Bate em descompasso
Como é doce provar do amor.


Não procuro defeitos
Não cobro perfeições
Quem sou eu para tanto.
Remendo minha alma
Com sentimentos que me fazem
Continuar...


Retalhos de uma linda cocha
Para deitar nossos corpos em repouso
Eis o sentido do verdadeiro poema.
Cutucar a ferida
Lamber toda dor.
Secar as lágrimas
Regá-las com um sorriso de fé.


Nesse amanhã próximo
Nesse futuro longínquo
Nada tenho nada levarei
Mas o melhor de mim não tem preso
Nem herdarei de terceiros.
Vive e sobrevivera a mim.
Meus poemas!


Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz...

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