Inacabada vida!
Reforma meu interior
O som estridente
Da minha consciênciaQuero o mar calmo
Quero o sol aquecido
Quero o que não posso.
Dou mil voltas
E não saio do lugarReviso minhas idéias
Que para muitos são antiquadas
Se eu esquecer
Quem eu fui Não lembre por mim...
Deixa estar...
Não me perdoe
Nem tenha piedade
Prefiro a realidade
Do que a falsa ilusãoDe perfeição
Que não esta em nada
Se não mudarmos
Nossa visão embaçada
Uma falha qualquer
E lá vem chicotada
Do destino cruel
Quem bebeu minha água?
Quem comeu do meu pão?Quem limpou as minhas feridas?
Qual indivíduo incoerente!
Vestir-se-ia de poeta
E se apossaria da minha alma.
Não sou nada
Nada me pertenceNão vendo nada
Tenho o suficiente para comer
Pobre de bens materiais
Pois os maiores bensQue possuo são humanos!
Na minha visão...
Meus poemas
Teu amor
Meu filho
E quem me condenará por isso?
Se assim for...
Apedreje-me de pedrinhas azuisQuero olhar para o céu
Jamais para o chão...
Pois a grandeza de um mortal
Não está no seu exteriorMas sim no interior de si.
Que é invisível e intocável
Mas nos faz únicos
Diante da eternidade.O consolador do mundo
E de nossa pueril existência
O Amor... Somente o amor.
Um bem sem preço...
Que o mundo despreza!
Autora
Liê RibeiroPaz e luz
Lie... que lindo !!Nilceia
ResponderExcluirOi Nilcéia , obrigada,
ResponderExcluiro amor constrói castelos, na areia
masnão pode desmanchar ao vento, não pode...