Liê por Liê, prefiro a poeta...




Eu não rezo
Do teu terço
Por isso não
Enquadro-me
No teu circulo
De amigos.

O que me importa
A subjetividade
Da verdade
Que a ninguém pertence.

Vou vendo pelo prisma
Torto do meu olhar...
O mundo a minha moda
Na roda eterna das existências.

Não enxergo por demanda
Muito particular meu sentir
Não sou melhor nem pior
Mais um grão de areia

Que compõe o universo
A diferença?
São meus versos
Às vezes incompreensíveis

Falam por mim outras vozes.
Calam nas linhas
Para não me fazer sofrer.

Pois não há filosofia pronta
Que redireciona todos os destinos
Cada um é cada um
Sua história e trajetória.

A vida é ligeira
Logo termina
Uma reta e muitos atalhos
Então paremos de besteiras

Você me respeita
Eu te respeito
Você azul, eu cinza
O que posso fazer
Há dias que são assim.

Para falar a verdade
Nada poéticos
Realidade demais
Seca... A! como seca o paladar...

Autora
Liê Ribeiro
Paz e Luz

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