Liê com acento não é Mentira é nome próprio...



Eu me canso rápido das coisas
Entedio-me buscando respostas
Que ninguém pode me dar...
No rio de todas as horas
Naveguei como quem
Se deixa levar.


A margem da vida eu viverei.
O que me move?
Um bom livro...
Uma poesia gravada em minha alma


Uma paisagem retida em minha retina
Um olhar sincero
Um abraço apertado
Algum sentido em ser Gente
A concepção exata da palavra.


Não sei qual é o passado
Nem a conjugação do presente
O futuro do pretérito
Quem disse que há horizonte?


Se o nosso olhar só vê
Um palmo diante do nariz
O que quero não esta nas cifras
Está lá dentro nas formas estranhas...
Nas entranhas da poesia...


Mas eu preciso te alimentar
Pássaro arredio, sem asas para voar
Preciso cobrir teu corpo nu
Homem numa mente de menino.


Preciso cumprir o prometido
Proteger-te do frio e da chuva
Dos males da vida...
Não sei quanto tempo será necessário...

A ternura não se mede
Na busca por uma luz
Que não está na matéria
Mas sim no espírito...


Não posso ver sofrer qualquer ser
Em prantos me sinto impotente
Nesse instante visto o manto da noite
Para esconder-me da solidão.


Faço de esse meu pensar confuso
Minha arma contra a loucura.
A poesia não me admite esfriar
Nem deixar de sentir...

Ordinário mundo conspurcado
Em fome e miséria.
Só o amor pelo nosso semelhante
Salvar-nos-ia da extinção
Creia só o amor...




Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz...


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