Dois Poemas e uma alma em busca!





É assim!
Ser perguntares
Se a vida
Em ti foi inútil

Direi
Em poemas e prosas
Que valeu cada minuto
Valeu todas as dores
Saradas...
Toda ferida lambida
Toda lágrima escorrida
Para limpar o caminho

Não remedeio as horas
Nem confesso aos tolos
Quem eu sou?
Quem é você?

Um ponto perdido no universo
A mais linda criação de Deus
E se foi à nebulosa
Ou o acaso do universo
Que Deus perfeito
O principio e o fim.

É assim...
Um dia após outro
Há vazios, há vácuos.
Por preencher...

Devemos ser
Exatamente a imagem
Refletida no espelho
O Mestre e o aprendiz

É assim!
Ninguém escapará da consciência.
E nem fugirá do recomeço
Toda filosofia retida
No mais profundo espectro

Mostrando á todos
Que se há alguém sofrendo
Em algum lugar
E lá que devemos estar.
Devemos acreditar
Que só venceremos o mal
Plantando o bem e distribuindo amor!

Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz
mãe de um rapaz autista
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Não me confesse seus medos
Há tantos em mim...
Atormentam-me em dias assim.
Onde o silencio é inquisidor
E a arte, parte do principio.
Que toda dor nasce primeiro em nós.

Chegar dói
Partir dói
Ouvir dói
Calar dói...

Do que precisamos exatamente?
Se nas ruas mesmo
Abarrotadas de pessoas
Estamos sozinhos...

E cada vez que nos aproximamos
De alguma lógica em estar vivo
A loucura nos veste de medos
Medo amar e sofrer
Medo de não amar e nunca saber
Medo de viver, medo de morrer.
O que nos espera além-túmulo?

Se não há nada além
Dessa vida miserável
Que os humanos insistem em viver
Que perda de tempo temer...

Do pó a lama...
Poderíamos virar uma gota de água
E nós perder no imenso mar...
Quem choraria?

Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz...

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