Menina de cachos Longos!





Menina de cachos longos
De sorriso triste
Por onde andas?
Nesse infinito
Onde retornaste

Preciso sentir
Que estas seguindo
Que há alguma lógica
Em viver e morrer
Eterna continuidade

Aprendemos tanto na dor
Esquecemos
Quando a superficialidade
É mais importante
Que a profundidade do sentir

Nascer poeta é como
Nascer já condenado ao sofrer
Mas o que fazer?
Quando tento esquecer a poesia
A poesia jamais me esquece

Então menina de cachos longos
Vou acreditar
Que por mim olhas
Que por mim pedes

Preciso tanto!
Nem mais nem menos que ninguém
Planeta terra.
Ainda recheado de vazios

Sim o vazio tem cara e corpo
Tem perseguido os corações
Tem argüido cada ser perdido
Na grande selva concretizada.

Menina de cachos longos
Se eu chorar, beba minha dor
Se eu partir, mostre-me
Qual seta do destino seguir
Eis um anjo a dançar nas nuvens

Quantos séculos?
Precisaremos para aprender
Que a felicidade é guardar
Aqueles a quem amamos com todo cuidado

Pois qualquer cochilo
Morre o amor... Nasce a indiferença
Então menina de cachos longos
A poesia é para ti despertar

Não me esqueças em teu sonho
Não me deixe secar...
A Poesia que em nós mesmo esquecida
Para sempre viverá...


autora
Liê Ribeiro
Paz e luz


Comentários

  1. Lindo Liê! Suave, triste, doce.
    Um beijo procê viu?
    Com o carinho de quem náo sabe fazer poesia, mas adora o poder da palavra escrita que pode até mesmo amarrar almas desconhecidas no laço tênue da afinidade.

    ResponderExcluir
  2. Almas desconhecidas, unidas pela poesia, A! o poder das flores jamais armas... poder do amor, jamais do ódio... Beijos Cristina... sim os laços da poesia sempre une coraçõoes poeticos.
    Liê

    ResponderExcluir

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