As quatro Estações!
Não me diga qual caminho seguir
Tenho meus pés presos nesse chão.Minha terra, meu segredo...
Guardo os pedaços incompletos
Da minha antiga existência...
O que é pequeno torna-se grande
Temos o defeitoDe aumentar à quantidade de pedras
Que carregaremos...
Se não bastasse o aprendizado
Cruel do destinoQue nos prega peças
Cômicas e trágicas...
Não sei como você sente exatamente
Mas a dor conhecida de pertoDói como ferida aberta...
Que de vez em quando sangra
Não releve minha incoerência
Não quero piedade.A vida me deu o que eu busquei
Pérolas e pedregulhos
Se não valesse a pena
Porque continuar?A covardia é arma nos desatentos
Dou minha vida
Por um bocado de audácia
A inércia enferruja o coração
Repara como nasce o diaParece igual, mas não é...
Nada é igual como antes
Nem será igual amanhã...
Então mesmo calejada,
Às vezes cansada, pouco atentaAos detalhes dos desígnios.
Nunca desista dos teus passos...
Autora
Liê RibeiroPaz e luz.
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