O acaso, do senhor da criação!
Desfaço o mal feito
Preciso da terraUma garantia
Que o mundo não se extinguirá.
Mentira
Ninguém inventouÁ formula exata
Para evitar nossa distração
Em reconhecer no outro
Nosso reflexo torto
E o hoje, e ontem e o amanhã
Nem planeje uma solução barataPara evitar minha solidão
Poucos minutos não bastam
Uma vida inteira...
Meia a entrada, para viver.
Meia hora prá decidirSe te deixo ou não...
A beira da sua própria solução.
Não depende de mim
Curar tuas feridasElas foram criadas por você
Posso estender minhas mãos
Soprar teu pensamento
Com poesiaCom a realidade não se brinca
Corta; eu sei, cansa; eu sinto
Mas nada é por acaso
Uma hora entenderemosQual a nossa real ligação
Não tema, nada é em vão
Nada é definitivamente sem emoção...
Se você pode me sentir Apesar da distancia
Se puder entender minha inquietude
Saberás que mesmo que queiram
Provar que somos a herançaDo acaso da natureza, dura evolução.
O verso prova ao contrário
Somos a imagem e semelhança
Do próprio universo, confesso!
O senhor da criação!
Autora
Liê RibeiroPaz e luz.
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