O Habitar da Solidão!




Eu perdi a pista
De como te reencontrar
Eu me identifico
Com o que você escreve

Mas você não escreve mais
Tantos obstáculos ultrapassados
Mas não sabemos mais
Para aonde ir...
Tantos perigos,
Tantos calabouços
E eu não posso dizer que venha
Nem posso dizer que vá.

Um ponto intermediário
Entre a razão e amor...
A realidade cava buracos
Imensos em nossos corações
Queria...
Ter o poder de viver
Somente de sonhos
Queria ter o poder
Para mudar nossa rota
Que vive a colidir com o dia.
Todos habitam em seus mundos
Mesmo nesse coletivo nível de habitar
Todos individualmente se perdem
Em conjecturas para explicar
Esse estado milenar de solidão.


Tonteia-me a vida
Faz-me girar em círculos
Sem sair do lugar
A perspectiva positiva
Depende do olhar...


Tanto inimigos à volta
E dentro de nós
Tantos vazios por preencher
Na matéria ninguém nunca encontrou.


Quantos momentos vividos.
E nada,
Nem ninguém os tirarão de nós
Mas que tal,
Revivê-los um dia desses?


Não preciso de mapa
Para desvendar seus mistérios
Aprendi a buscá-los onde
Ninguém nunca chegou. Tua alma!

Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz


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