A verdade de cada um!
Eu quis vencer todo medo.
Preservar alguma pureza de outrora
A velha mesma históriaCada um que carregue seu fardo.
Mas não pode ser assim...
Dê-me uma parte de sua dor
Vou jogá-la na correnteza do tempo.
Não sei fingir
Nem representar estar felizTenho que sentir o riso
Tenho que sentir a lágrima
Tenho que sentir a alma humana.
Amar o que ninguém nunca amou
Ter o que ninguém jamais teveAlgum poder de limpar a mágoa
Sem culpar ninguém...
Não sei o que fazer...
Se a dor alheia, dói em mim Como uma chicotada...
Vai rasgando minha credibilidade
Dura humanidade individualizada.
Mas na minha inquietante Imperfeição
Pareço me esconder atrás da poesiaQuem dera fosse ela o mapa
A mostrar o caminho aos que estão perdidos
A palavra, que redimi a palavra que corta.
O fim de todas as esperanças
Não pode ser não pode acontecerPare, escreva o rascunho de sua vida
Passe a limpo todas as arestas
Perdoa o que seria impossível perdoar.
Mudar o rumo da vida no oceano da descrença
Que esse poema abrande um pouco tua dor.
Que quando leres entenda
Não é uma fuga dessa poetisa tola...É um dom dado, um dia retomado.
Desejo por tua felicidade
Que o poema ao chorar essas linhas...
Traga alguma paz em teu coraçãoA verdade não tem duas faces
A mentira sim...
Vá persiga sua verdade nas coisas simples
Quem sabe ela nunca esteve no externoVive escondida aí bem dentro de você...
Liberte-a...
Autora
Liê RibeiroPaz e luz.
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