A fragilidade do Poeta!
Quero ser frágil
  Inexata, incompletaPor que a vida é assim...
Ter um motivo
  Para seguirPor mim, por nós
Por coisa alguma
Pois não consigo ficar parada.
Nada é suficientemente      
  Distante ou doloridoQue uma mão estendida
Não posso amparar
Quero meu olhar
  Guiando-tePara a grandeza
Da mãe natureza
O pensar no fim
  Para que?O começo é logo ali
Vá dê o primeiro passo
A praticidade dos dias
Traz vazios profundos.
A! Como é doce sonhar
  Como traz alguma probabilidadeA certeza de amar é o maior tesouro
Que podemos oferecer...
Não vou confessar meus pecados
  Se os tive foram saborososA quem interessa vasculhar
Mistérios que pertencem à poesia.
Não sou certa nem errada
  Enxergá-los em mimDepende da sua visão
Pelo lado humano
Só aprendemos errando
Eu prefiro a verdade
  Aquela que nos faz únicosA mentira destrói a confiança
Mas eu já menti é claro
Menti que podia
  A cada dia vencer a mim mesma.A água na panela secou
Esqueci-a no fogo...
Havia outras prioridades, sonhar
Que perigo...
Se eu por acaso
  Esquecer quem sou quem tu és?Acredito que as minhas digitais
Jamais de ti sumirão.
Nem teus gemidos dos meus ouvidos
Apagar-se-ão.
Deveríamos viver por eles,
  Já que aprendemos a amarE deveríamos desaprender a odiar
O amor traz o futuro
O ódio matará o mundo.
Autora
  Liê RibeiroPaz e luz...

 
 
 
Ficou lindo!
ResponderExcluirObrigada, bjs
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