Nossa Redenção!
Eu vim só
para escrever
Que não farei
concessõesÁ certas situações...
Se eu ceder
O que eu farei de você?
Meu algoz diário?
Antecipo o futuro
Mas não posso vivê-lo hoje
O passado
passou
Mas deve
ficar em nós todo aprendizado.Não há ponto final em nossas vidas
Quantas reticencias e vírgulas
Interrogações quotidianas
E supostas
respostas
Que pingam
aqui, ali...A receita da felicidade
Ingredientes que ninguém conhece
Quanto menos eu...
Mas o amor
não pressupõe Aceitação de toda limitação
Quadros e formas
Que desconheço
O que
persigo, todos perseguem.
Momento de
paz...Alguma harmonia no caos da nossa lida
O que temo, todos temem.
E se eu não der conta, quem dará.
Mas preciso
preparar o caminho
Nele há espinhos
Há cansaço, mas há esperança.
Afinal mãe de autista é persistente
Verga mas não pode quebrar.
Escavar em ti
e em mim
Nossas
próprias resistênciasO amor é por em ordem
A desordem dos nossos pensamentos
Não há busca
pela perfeição
Tão longe da
realidade humanaSe assim fosse enlouqueceríamos
Mas precisamos da redenção
De nossas almas
O respeito pela perfeição das diferenças
Que nos coloca
Num desprendimento continuo...
Liê Ribeiro
Mãe do Gabriel/autista.
16/08/2012.
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