Tanto a aprender, pai!


 
 
Eu preciso de um tempo
Quebrar laços
Custam vidas
Desejar igualdade
Peca por egoísmo puro

O direito ao melhor da vida
É direito nato...
Ninguém nasceu para sofrer
Porque simplesmente é herdeiro
De um falso pecado

Conte-me porque devo pagar
Pelos erros dos meus pais?
Devo receber o pago do que não fiz.
Se eu penso em direitos para todos
Então tenho que me colocar isenta
De julgamentos e fantasias...

O que devo é o que eu pratiquei
Responsabilidade total e irrestrita
De minha pessoa, pagarei
De alguma forma.
 
Quem se acha desobrigado
De respeitar nossas diferenças
Estude a verdadeira história da humanidade
Minha prosperidade não depende da minha fé
Depende do meu trabalho...

Minha fé é toda a minha existência
Minha elevação, minha humildade,
A verdadeira caridade.
Pois fora da caridade a religião é falha.
O verdadeiro religar ao pai...
Aquele instante de silêncio
E em silêncio ao pai orar...
Pouco a pedir, muito a agradecer...

 
Autora
Liê Ribeiro
Mãe Gabriel/autista
26/08/2012.

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