Meus passos!
Não vou por ai
Prefiro as marcas dos meus passosTortors, irreais, mas firmes
O caminho que tracei
Que pena quando não há
O poder da escolha...
Que pena o pensar igual
Que pena seguir no final sozinhoO pior sentimento
É perder a confiança no próximo
As artimanhas dos lobos
Que matam os cordeirosVestem sua pele...
E enganam em nome da justiça.
Que hipocrisia
Crua como carne humana
Que nem os urubus comem...
Não vou pelo estreito
Nem pelo largoMeu livre arbítrio
Foi me dado para escolher
Não calço os passos de ninguém
Não venham calçar os meusA união precisa ser de amor
E não de interesses...
E o cansaço não é da matéria
Mas do pensar fugidioNo final das contas
O sobejo da vida
A única verdade
À morte que nos iguala.
Autora
Liê RibeiroPoetisa amadora
Mãe do Gabriel/autista.
15/12/2013
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