Somos Estranhos!


Eu não quero viver exilado de mim...
Como é triste viver distante de si mesmo
Séculos esperando preencher vazios
Que nenhum humano conseguiu


Estranhos, somos todos terrivelmente...
Estranhos...
Quem disse que nos conhecemos bem?
O melhor de cada um vive escondido...
 Como um tesouro precisando ser descoberto


Será que somos piratas de uma vida inócua?
Somente um momento de magia
Poderia trazer alguma esperança
Nessa desesperança coletiva


Um toque Bach nesse burburinho de vozes
A realidade nada pode fazer por nós
Condena-nos a viver o raso da existência
Por poucas migalhas de atenção, vivemos.


Embora a verdadeira evolução
Ainda não chegou...
O hoje pode ser melhor que ontem
Mas jamais será melhor no o amanhã
Se não aprendermos com a dor e com amor.


E se a fala não pode ser autêntica
Se as respostas não estão nas falácias
Que tentam nos impor como verdadeiras
Finjamos que acreditamos!


Porque todos, todos não sabem NADA.
E também fingem que são coerentes
Mas ainda também não aprenderam,
Como essa velha poetisa!


Autora
Liê Ribeiro
Poetisa amadora.
Mãe do Gabriel/autista
07/01/2013

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