Duo Poema!
O que eu
quero?
A água na secura da vida
O continuo
É o repentino saber
Que o eterno é finito
Não quero pedras
Mas não vejo flores
Nessa terra árida.
Freud não explica
Como reencontrar a alegria!
O passo e o caminho
Um vai para um lado
O outro para qualquer lugar
É continua...
Nessa roda da vida
A loucura necessária
Para se conhecer verdadeiramente.
Nessa arena do cotidiano
Passo para frente o problema
Tenho mais o que resolver.
Vou contar meias mentiras
E nenhuma verdade.
Que jamais se sentiu parte de coisa alguma.
De uma sociedade egoísta.
O que mais pesa não é o combate
É saber-se derrotado por si mesmo!
Fazer-me sorrir...
Como eu queria gargalhar
A! Mais eu falo muito
Eu ouço pouco
Eu sou assim mesmo
Dispersa e sem noção.
E dissesse vim colocar
De volta nosso rosto
Aquele velho sorriso maroto.
Quem sabe
Quem dera
Alguém tivesse esse poder...
Poetisa
Mãe do Gabriel/autista.
24/02/2013.
A água na secura da vida
O continuo
É o repentino saber
Que o eterno é finito
O que é amor verdadeiro?
Útil e
desagradávelNão quero pedras
Mas não vejo flores
Nessa terra árida.
Morre a
utopia
Perpetua-se à
lógicaFreud não explica
Como reencontrar a alegria!
O que sou é
tão apoucado
Diante do que
desejoO passo e o caminho
Um vai para um lado
O outro para qualquer lugar
O que dói é o
que ensina
A luta jamais
terminaÉ continua...
Nessa roda da vida
A fala e
ouvido
Dou-lhe a
chanceA loucura necessária
Para se conhecer verdadeiramente.
A mente;
mente.
O coração
endureceNessa arena do cotidiano
Passo para frente o problema
Tenho mais o que resolver.
No divã usado
por todos
Nem limpo,
nem frio.Vou contar meias mentiras
E nenhuma verdade.
Mas por
favor,
Mostre-me a
cura de uma almaQue jamais se sentiu parte de coisa alguma.
Vale, vale
viver, com certeza.
Vale, vale o
poeta ser o resto.De uma sociedade egoísta.
Vou vomitar
minha dor
Nas linhas
tortas do meu desassossegoO que mais pesa não é o combate
É saber-se derrotado por si mesmo!
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A! Como eu
queria voltar a sorrir
A! Como eu
queria ter algo paraFazer-me sorrir...
Como eu queria gargalhar
A! Como eu queria
encontrar
O que
realmente me preenchesseA! Mais eu falo muito
Eu ouço pouco
Eu sou assim mesmo
Dispersa e sem noção.
A! Mas se
alegria me visitasse
E não reparasse como eu souE dissesse vim colocar
De volta nosso rosto
Aquele velho sorriso maroto.
Quem sabe
Quem dera
Alguém tivesse esse poder...
Autora
Liê RibeiroPoetisa
Mãe do Gabriel/autista.
24/02/2013.
Lindo!Lindo!Lindo! Beijo do vô Joel.
ResponderExcluirbeijos, beijos vô Joel
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