O Jogo da Vida!
Esse rodamoinho
Que me tomaSem me dar a chance
De correr
Ou me agarrar
A mais tênue possibilidade
De me proteger.
Não há refugio
Para quem se joga na vidaA casa
Vestida de silêncio
A vida tomada de vazios
Que nada pode preencher
Multidões solitárias
Vagam como zumbisPelos becos
E a chuva não varre a solidão
Nem ao menos á lágrima
A dor alivia...
Pode ser o dia
Pode ser aquele momento de reflexão.Quanta falta faz a poesia
O romance
A noite estrelada na minha janela
Tudo enquadrado na grade que me prende
Mas cuidado
Uma bala pode atravessar teu cérebroRomper teu sonho
Abater-te como uma presa fácil
Deixe os chinelos na porta
Deixe um livro na estante.Deixe um poema ao vento
Deixe uma confissão
Jogada ao mar...
Não tema sentir-se pequeno
Diante desse universoPois a grandeza de um ser
Não se mede pela visão da sociedade
A nobreza não mora no humano
Eleva-se além da matéria
Quando rompermos a arrogância
E vestirmos a manta da humildade
Talvez, sejamos realmente felizes...
Autora
Liê RibeiroPoetisa
Mãe do Gabriel/autista.
8/02/2013.
Lie,
ResponderExcluirnão esqueci, apenas andei enrolada: FELIZ ANIVERSÁRIO (17). muitos beijos, saúde e felicidade! Valéria
Obrigada Val, beijos
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