Vidas Ao Vento!
Eu volto aqui depois.
Eu reescrevo trechos
De capítulos inacabados
A vida é sempre incompleta
Jamais se inicia na concepção
Jamais termina com a morte
Alguns veem e vão como o vento
A brisa e o furacão
Outros permanecem, mas não estão.
Eis a incoerência da vida.
Às vezes transcende ao
conhecimento
Briga da emoção e da razão.
A voracidade das bocas famintas
O alimento da alma, o amor.
Perdido em busca de um coração.
Que o sinta sem medo...
Vidas ao vento.
Quem a sobrará de volta ao mundo?
Quem a preservará do egoísmo
De uma bala perdida?
Dói-me de mais o peso da vida
Em meus ombros cansados
O fardo leve às vezes parece
tonelada
Mas se há onde podemos nos apegar
Mesmo nos altos e baixos
A fé que não depende nós
Nós é que dependemos da fé para
seguir.
Vidas ao vento!
Autora
Liê Ribeiro
Mãe do Gabriel/autista.
27/02/2014
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