Ligeiro! POEMA DE NÚMERO 500...




Ligeiro, ligeiro
Ninguém tem tempo
Para ser humano,
Essa necessidade
Do imediatismo tecnológico.


Ligeiro, ligeiro
O cavaleiro sumiu entre as nuvens
O que restou...
Um bando de selvagens
Querendo devorar a carne.


Danem-se os sentimentos
O poder de possuir, sem ter.
É mastigar e depois expelir fora.
Restos de seres perdidos.


Ligeiro, ligeiro
A carta de amor nunca chega,
A palavra de consolo é desnecessária.
O mundo agoniza,
E tem astuto ainda querendo ser o máximo.


Máximo do que?
Para quem?
Se a vala comum
É para todos...


Ligeiro, ligeiro
Peguemos um trem para estrelas
Arrumemos nossas coisas
E fujamos para o nada...


Quem sabe os predadores
Do nosso amor não nos encontrem
Ligeiro, ligeiro
O tempo escorre por entre
nossos dedos, ligeiro...
precisamos urgentemente ser felizes!



Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz..

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