Ligeiro! POEMA DE NÚMERO 500...
Ligeiro, ligeiro
Ninguém tem tempo
Para ser humano,
Essa necessidade
Do imediatismo tecnológico.
Ligeiro, ligeiro
O cavaleiro sumiu entre as nuvens
O que restou...
Um bando de selvagens
Querendo devorar a carne.
Danem-se os sentimentos
O poder de possuir, sem ter.
É mastigar e depois expelir fora.
Restos de seres perdidos.
Ligeiro, ligeiro
A carta de amor nunca chega,
A palavra de consolo é desnecessária.
O mundo agoniza,
E tem astuto ainda querendo ser o máximo.
Máximo do que?
Para quem?
Se a vala comum
É para todos...
Ligeiro, ligeiro
Peguemos um trem para estrelas
Arrumemos nossas coisas
E fujamos para o nada...
Quem sabe os predadores
Do nosso amor não nos encontrem
Ligeiro, ligeiro
O tempo escorre por entre
nossos dedos, ligeiro...
precisamos urgentemente ser felizes!
Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz..
Parabéns Liê, 500 poemas não é prá qualquer um...tem de ser poeta mesmo!!!
ResponderExcluirbjs
Claudia
Obrigada...........
ResponderExcluirbjs
Liê
Admiro seu dom, Liê. PArabéns 500 poemas maravilhosos. Um abraço! MArta
ResponderExcluirObrigada Martinha, sua admiração me é um estimulo
ResponderExcluirbjs
Liê