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Mostrando postagens de agosto, 2011

O que eles querem de nós?

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O que eles querem de nós? Não tenho respostas, não sei Se um dia terei... Hoje ainda procuro sonhos Não aqueles que ficaram no passado Mas aqueles que podem nascer do presente Eu não posso guardá-lo mais dentro de mim... Nossas asas foram quebradas Quebraram uma parte irreal em nós... O que eles querem com tantos zumbis Vagando pelos becos? Porque o dinheiro É mais importante do que a pessoa? O que levaremos de nós O que nos pertence de verdade? Quantos vencidos pela ganância Quantos sucumbem na miséria Alimentada para ser exatamente assim, cruel! A dor às vezes é mais forte Que a esperança Seres perdidos por caminhos obscuros Que talvez não tenham mais volta. A guerra estampada a nossa vista E continuamos na rotina Distantes da realidade Que consome o mundo. Cobaias da ciência Vamos criando matérias E perdendo a essência Você só queria ser o que é? Não há escolha para nós Não há remédios que cure Nossa alma angustiada. O que eu queria ninguém irá entender. Somos culpados pe

Não posso mudar o Mundo!/ Palpite

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A! Meu filho Se eu pudesse Reinventaria Outro mundo Sem preconceitos Sem guerras Sem seres julgados Por suas diferenças Mas eu não sou Deus... Somente uma mãe Que foi testada Na sua maior missão... Guardar-te de toda dor Pobre mulher sem O cordão mágico Esse sentimento de dor De ver tantas mazelas E nós e nós quem somos? Meros seres tendo Que cumprir seu resgate Limita-se a mente Se salva a alma Quem puder que se proteja. A! Meu filho Se eu chorar não se assuste Faço por você, por todos Iguais a você... Por aqueles que perderam A dádiva amar as pessoas. Sendo assim, venço O meu dia, para amanhã Ainda estar aqui Preciso estar aqui Preciso deixá-lo quase pronto Para seguir a frente Esse seu destino... Faço laços para depois quebrá-los Mas nossas almas sempre unidas Nesse mar de todas as aflições Vamos remando, remando Precisamos chegar ao porto seguro Da tal felicidade que tanto buscamos A! Meu filho se eu vivo e por acreditar Que h

O Poema preserva alma!

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Confesso Nas entrelinhas Que minha alma Nem feminina Nem masculina Poética. Confesso Que mesmo Sem reconhecer Minhas faces No espelho Quebrado pelo destino Minha lógica É cavar fundo E enterrar toda a minha dor... Confesso Que a minha mente Não compreende meu coração Mas meu coração Nunca ouve minha mente. Não irei beber da vida Tudo de uma só fez... Não tenho capacidade Para transgredir minha fé Na integridade do poema Que nasce para me fazer existir. À noite nos convida ao mistério Um retrato que nunca envelhece Uma alma que padece de amor. Confesso Que as horas sempre me perseguiram E quando o poema encerrar sua recita Irei ser alguma brisa a inspirar Algum amante das letras... Confesso Que a linha do tempo Não me importa, Às vezes temo os limites do corpo O esquecimento do pensamento... Mas diferente de Dorian Gray Prefiro envelhecer E manter a menina intacta Da foto do quadro Preservada  para retornar E um dia aprender a ser feliz! Autora Liê Ribeiro Paz e luz...

Nossas Lágrimas de cada dia!

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 Liê Pequena.. Se a vida escorre Pelos dedos... Guardo algo Em meu coração. A felicidade É breve como a brisa. E se o silencio Inquiri-me A voz me cala. A vida não é minha Sua mente não é sua E aprendemos A pensar com coração. Uma ligação ilógica Mas que nos aproxima Qual o significado Do tempo para seguir vivendo? Uma palavra somente Poderia substituir Toda retórica vazia Desses lideres do mundo. Solidariedade! Compaixão sem piedade. Um olhar amoroso Poderia abrir todos os sentidos O sabor do amor O aroma da paixão O cheiro da eternidade Não me compreendo igual a nada A diferença que nos une Mãe e filho! Amigos e inimigos. A lágrima não me abandona Nem seca dentro da minha alma A fome que deveria ser saciada A desigualdade que deveria ser dizimada E o ponto final em toda dor humana Dolorido aprendizado Não há ninguém que se sinta completo Fragmentos de sentimentos Para serem diluídos. Pouco a pouco por nossas lágrimas De cada dia... Autora Liê Ribeiro Mãe de um rapaz auti

Mais um poema de Aniversário!

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Mãe Palavra tão forte Às vezes procuro-te No olhar de alguma senhora Na rua de braços com a filha Uma saudade Da sua pequena presença Ao meu lado Precisando do meu apoio. Às vezes Eu procuro entender A incompreensível distância Entre a vida e a morte. Quantas coisas Eu me esqueci de dizer Os perdões que ficaram No porão do meu pensamento Meu coração machucado. Que injusto Culpar o destino. A extinção e a eternidade Irmãs no amor Uma simples caminhada para nada, será? Não creio... Conheci de perto A solidão do útero Persegui a sua sombra Por toda a minha vida E agradeço ao pai A convivência Com sua pessoa Todos os embates Toda cumplicidade Pessoas tão diferentes E irremediavelmente parecidas. Quem dera possuir tua força... Tua partida segurando minha mão. Você me chamando de Liezinha Como se eu nunca tivesse crescido Sua preocupação com meu temperamento Muitas vezes irascível. Seu confessar já partindo Que ma amava... Foi à chave para minha felicidade Mãe, como é bom s

Liê com acento não é Mentira é nome próprio...

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Eu me canso rápido das coisas Entedio-me buscando r espostas Que ninguém pode me dar... No rio de todas as horas Naveguei como quem Se deixa levar. A margem da vida eu viverei. O que me move? Um bom livro... Uma poesia gravada em minha alma Uma paisagem retida em minha retina Um olhar sincero Um abraço apertado Algum sentido em ser Gente A concepção exata da palavra. Não sei qual é o passado Nem a conjugação do presente O futuro do pretérito Quem disse que há horizonte? Se o nosso olhar só vê Um palmo diante do nariz O que quero não esta nas cifras Está lá dentro nas formas estranhas... Nas entranhas da poesia... Mas eu preciso te alimentar Pássaro arredio, sem asas para voar Preciso cobrir teu corpo nu Homem numa mente de menino. Preciso cumprir o prometido Proteger-te do frio e da chuva Dos males da vida... Não sei quanto tempo será necessário... A ternura não se mede Na busca por uma luz Que não está na matéria Mas sim no espírito...

O amor tem um código!

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Vou te contar um segredo Eu tive tanto medo Ao descobrir Que por um momento Eu poderia te perder Na casa Mal assombrada do autismo Onde quase todas As luzes estavam apagadas E os fantasmas Visitavam. E você se refugiava de mim E no vazio das noites frias Sua mãe chorava pelos cantos Só com minhas dores Vou te revelar mais um segredo Um dia resolvi Que alcançaria a carruagem Que te levava para longe de mim Sonhos têm asas Esperança falseia Mas jamais morre Um sorriso tênue Nasceu em meu rosto Teu olhar descobriu Meus olhos ávidos de reconhecimento E nesse momento na casa do autista De repente um sol penetrou Uma brisa mexeu seus cabelos Um amor sem palavras apareceu E o carinho trocado A vida divida Fez da casa solitária Um recanto de paz e poesia E mesmo que um dia Um dos dois deixe a casa A luz que nela foi acesa Nunca mais se apagará Confesso-te que não foi fácil Mas quem disse que seria... O amor tem um código Que somente a poesia pode decifrar. Autora Liê Ribeiro Mãe de um rap