Modernidade Primitiva!
Não há alegria nas formas Não há sentido nas falas Tantas vozes que nada dizem Não há lógica no sentir Se nos faltar o amor Sentires que nos tomam Complexos e incoerentes Orar e vigiar... Mas precisamos agir Estender as mãos Limpar as mágoas Enxugar as dores Quantas falácias em nome de Deus Quantas intolerâncias em nome de Deus Não posso perdoar o que não compreendo Não posso julgar o que em mim está repleto Emergir da ignorância requer humildade E a palavra cuspida não volta à boca. E todos os atos marcam como ferro quente Do que temos o que levaremos? O que somos quem guardará? O que aprendemos em dois milhões anos? Parece ainda tão primitivo Eletr ô nicamente primitivo Cientificamente primitivo Inventamos tantas coisas E ainda não aprendemos a ser felizes... Autora Liê Ribeiro Poetisa. Mãe do Gabriel/autista. 31/10/2012