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Mostrando postagens de julho, 2012

Da Lagarta a Borboleta!

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Nada é novidade Para nós hoje O pensar esquecido Em algum ponto Da dessa lida incessante. A grama por podar Á casa para arrumar Restos de ontem Para jogar fora Assim deveria ser nossa vida Renovada todo dia Como a lagarta que dorme nada E acorda numa linda borboleta Pronta para voar A liberdade de suas asas. As nossas asas o destino cortou Vamos caminhando Á passos vagarosos, Horas perdidas. O que importa A realidade pode ser cruel Mas ainda possuímos o dom de sonhar Você nem regrediu, nem evoluiu muito. Mas continua seguindo seu destino Eu quase temi partir Mas o que é chegar Se não tiver partido de algum lugar Nós reclamamos da vida Mas ela é exatamente aquilo que fazemos dela Mil picadas de dor que precisamos limpar Mas se por instante fomos felizes E essa sensação nada poderá nos tirar Mas não sou infeliz Às vezes triste As pessoas perderam-se de si mesmo Viv

Promessas!

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Fazemos tantas promessas Cumprimos tão poucas Por que será? Os percalços A falta de fé O dia, o frio, a solidão? Os sonhos por que Perdem-se às vezes Em pesadelos reais? Que nos acordam Em meio à noite O cansaço do corpo O pesar da mente. As perguntas Que perduram sem respostas Tudo gira em torno do ter O ser nem se reconhece no espelho. A beleza artificial Corroída pelo tempo A dor de Édipo O que somos por dentro Ninguém quer ver Ranços e poeira Que precisam ser limpos Para continuarmos a existir Sem a ideia desistir Desistir do que? Se nada nos pertence E a vida mal foi vivida por inteira... Autora Liê Ribeiro Poetisa...

Aprender dói...

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Preciso juntar os pedaços Você é único que me compreende Faz arte, me olha e beija. Numa inocência que irá me derreter. Preciso organizar o mundo Assim você fica mais feliz. Preciso colar os cacos Pois muitos caíram pelo caminho... Preciso compreender O seu incompreensível modo de ser Que lhe toma, e às vezes me enlouquece. Se te puxar pela lógica Você como um coelho corre longe Se eu te ganhar pelo desejo de amar Amar sem expectativas, Desfazer o mal feito... Redirecionar os sentidos, Você se aproxima. Às vezes falo para ao nada Às vezes a fala é solitária Olhar, olhar falamos pelo olhar. Repito, não aprendi a amar. Às vezes não quero escrever nada, Sentir nada, ouvir nada, Será a morte? Não somente o dia... Pensa que é fácil? Dura realidade  depender do outro Você depende irremediavelmente Que alguém lhe mostre o caminho Que ele não seja o abismo Onde querem jogar os autist

Poema da amizade!

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Não eu não vivo de poesia Dura batalha a lida Não eu não paro para esperar A vida passar. Corro dia após dia atrás dela... Lebre veloz a vida que eu gostaria de ter... Mas exatamente onde estou é meu lar... Meu filho meu abrigo, Minha amiga, meu esteio. Um lago, uma varanda, pássaros imaginários. Assim é a mente do poeta Nem lá, nem cá, mundos distantes. O frio corta... Mas o que mais dói é fala hipócrita. Quem disse que a vida já vem pronta Construída hora a hora para ser eterna Não confundam, matéria e vida! A matéria perece alimento das minhocas A vida transcende para outras galáxias... Eis a minha verdade... Pode ser somente minha, o que importa! Falo com fantasma, abraço essências. Loucura? E daí... Preparo um chá para aquecer minha memória Não comparo situações Nem tenho vontade de multidão O Poder me dá pena... Tenho muito pouco Mas não troco por nenhuma fortuna Porque o valor

O frio da Noite!

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Me de um dia Somente um dia Para não pensar Nem conjecturar Sobre a vida. Deixar as horas passarem... Deixar a poeira assentar Tantas lutas travadas Para que mesmo? Talvez nós queiramos Tudo muito rápido A vida é rara e curta. E ficamos perdendo tempo Com sentimentos escusos No frio há vantagens E desvantagens para quem mora só O chá quente e cama fria... O que falta ao ser humano afinal? Não posso dar à receita, Pois não há... Uns acham que é a fé Mas a fé sem ação, pouco resultado. Uns acham que está na fortuna Mas dinheiro sem amor, pouco resultado. Uns preferem não pensar Viver cada dia de cada vez Hoje é o que eu quero Não pensar deixar o dia passar... Somente! Autora Liê Ribeiro Poetisa e mãe Gabriel/autista.

O principio do Fim!

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Tirem o principio o verbo O ser humano Humanizou Deus Então a ciência Diz: acordem Deus não criou o universo Tudo nasceu do acaso Do nada, a criação. É logico o homem humanizou Deus A partir daí Deus desapareceu... Lembra? Esse carro Deus me deu... Quanta materialidade Para um ser onipotente, onisciente. Deus se vingará dos pecadores Quanto ódio para o criador do amor. Então a ciência como numa vitória secular Como se estivessem disputando Com Deus alguma corrida que jamais existiu. Quem é o vencedor e o vencido? Não vejo Fazem a maior descoberta do século Deus não criou o universo... Mas qual a verdadeira importância Dessa descoberta para a humanidade? Se não para os físicos? Interessante tudo principiar do NADA Partículas inteligentes entre si Criando toda vida do universo E também todo vazio, todas as estrelas. Todas as luas, E por fim nossa humilde pessoa Aqui perderam um po

A partícula de Deus.

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A partícula de Deus. Bóson de Higgs a partícula de Deus São realmente as partículas de Deus? Então não se nega sua existência Se há uma partícula há uma essência. Mas minha mente? Qual a velocidade do seu pensamento Às vezes além da realidade Percorre lembranças ilusórias... Não há porque ser antagônico Deus jamais existiu Mas é logico ele não está na nebulosa Nem no principio do universo Antes muito antes... Sim foi do fragmento de Deus Que evolvemos e perdemos nossa vida Na fria corrida para nega-lo. Não é uma questão de crendice Mas de um amor que perdura por Milhões de anos... Positivo e negativo A luz e a escuridão Como é frio ser fruto do nada E para o nada retornar Mas Deus não está nas partículas de bóson É isso que eles querem provar? Mas ele mora dentro de cada um de nós Mesmo não sendo feito de dogmas Nem more em seitas e templos. Nem pune, nem condena. Subsiste na par

4 julho será real? Vocês merecem tanto amor!

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Há hoje um olhar para o futuro Dois seres muito especiais O Começo e o meio do caminho Para o amor não há fim O canto e o choro O sorriso e o mar A beleza que não vemos a olho nu Somente fechando a razão E abrindo o coração... Pequenos detalhes Se nos foge Para ti é todo universo Mas... Venha que eu te guio Não fuja, nem se acanhe. Minha mão te ampara Meu colo te espera Minhas noites são para te velar Acredite! A esperança às vezes parece Uma rainha difícil de alcançar Toda sua grandeza. Mas nós a perseguimos Como súditos sedentos De algum motivo para existir E se existimos meio gente, meio dor. Meio metade, meio inteira. É por vocês; autistas... Que nessa lida, nessa vida. Subnutrida de afeto ao próximo Ensina-nos que querer Não é tão complicado quanto parece É só esquecer o EGO, Juntar as mãos e seguir em frente! Autora Liê Ribeiro Mãe do Gabriel/autista.

Lei da Causa e Efeito...

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Há em mim um cansaço Das pessoas Sim, elas nos amordaçam. Fingem que gostam Manipulam dizendo querer o nosso bem Seus próprios interesses Mas enquanto desfrutamos da hipocrisia Milhares de seres são mortos Ou pela fome que não sentimos Afinal almocei hoje... Milhares são torturados Para confessar que são culpados Por viverem no planeta terra Por terem vontade de amor e liberdade Há em meu paladar um gosto amargo Da palavra que não foi dita para amar Da fala pobre de verdades querendo enganar Triste humanidade incoerente Pele de cordeiro Em alma de lobo O que eu valho? Nada... Não sou proprietário de coisa alguma Nem de mim mesmo... Será que eles um dia descobrirão isso? Nada lhes pertence, Emprestado para ser usado Finita possibilidade de ser feliz assim... Cada um cavando sua própria cova Rasa existência sem lealdade Sem plantar a paz coletiva Sem saciar todas as fomes S